terça-feira, 23 de outubro de 2012

Caminho Espiritual

Quando a gente fala qualquer coisa sobre o dito caminho "espiritual", na verdade estamos realmente falando do caminho para se ter os pés no chão, o caminho da realidade.

Espiritualidade não é estar fora do mundo, é justamente o contrário. E a gente se toca disso quando percebe que vivemos num mundo de mentiras introjetadas. O mundo não é falso, nossa apreciação é que é falsa, pois foi induzida a isso.

Ninguém chega à realidade, se vive condicionado em aspectos diminuidores da mesma. Ocorre que todos nós somos quase que completamente condicionados, desde a infância, e não é tão fácil sair desta caixa, como parece. Achamos que somos isso ou aquilo, quando isso ou aquilo é só uma fração amputada e bem conduzida do que poderíamos ser.

Vivemos num mundo capitalista, cujo objetivo real é só um: maximizar lucros. Somos instrumentos passivos dos ideais que advém deste único objetivo.
Vou citar uma passagem do documentário "A Corporação":

"A meta das corporações é maximizar o lucro e a inserção no mercado. Elas têm um objetivo para a sua meta: A população. Esta precisa ser transformada em consumidores inconscientes de produtos que não desejam. É preciso DESENVOLVER DESEJOS, impor uma FIOLOSOFIA DA FUTILIDADE, voltando a atenção das pessoas para aspectos fúteis da vida, como consumo de modismos. Estou citando literatura de negócios, e faz sentido. O ideal é ter indivíduos desassociados entre si, cuja concepção de si mesmos, o senso de valor, é a quantidade de desejos que conseguem satisfazer. Todos os grandes setores da economia desenvolvem instrumentos, como relações públicas e propaganda, que se destinam a encaixar as pessoas no padrão desejado. Propagandas não fazem promoção de produtos, mas de estilos de vida, uma história de quem somos como pessoas, de como chegamos até aqui e de qual é a “fonte” de nossa “liberdade”."



Pra finalizar, vou transcrever um texto do BLOG Pistas do Caminho, que também dá uma boa pista para quem quer trilhar o caminho da Realidade:

Para dissolver a fonte do sofrimento, o ego, basta assumir a responsabilidade integral por tudo o que ocorre em sua vida. Este ato verdadeiramente egóico (heróico) levará ao colapso de si mesmo. Promoverá uma inversão completa de valores e impedirá você de racionalizar, justificar, escapar, vitimizar-se e reclamar da vida como se ela não pertencesse a você e sim aos outros. Isto até é uma verdade relativa justamente quando você não assume a responsabilidade pela própria vida.


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